quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Novidade na Ásia, Z250 não está nos planos da Kawasaki para o Brasil

Kawasaki Z250 (Foto: Divulgação)

Após renovar completamente a Ninja 250 em 2012, que em alguns lugares recebeu motor maior e passou a ser Ninja 300, como é o caso do Brasil, a Kawasaki apresentou na Ásia a inédita Z250. A moto é derivada da pequena esportiva, mantendo como base a sua mecânica, porém, perdendo as carenagens e recebendo visual similar ao da Z800, recém-lançada no Brasil.

Apesar da expectativa de que a pequena naked pudesse ser vendida no Brasil, a Kawasaki informou ao G1 que a novidade foi desenvolvida para mercados da Ásia, como Indonésia e Tailândia, país no qual o modelo é produzido.  “Para não deixar margem para novas especulações, afirmamos desde já que não haverá Z250 ou Z300 em exposição no Salão Duas Rodas em São Paulo, nem no Salão de Milão, nem nos EUA, pelo menos neste ano de 2013”, explica Ricardo Suzuki, diretor de planejamento da Kawasaki Motores do Brasil.

A empresa informa que o produto é atualmente inviável para o país, além de Europa e Estados Unidos, por razões específicas de cada mercado. “É claro que no futuro a situação pode mudar, mas esta é a realidade no curto prazo”, acrescenta Suzuki. De acordo com a Kawasaki, a Z250 custa 8,5% a menos que a antiga Ninja 250R (2012) e é 9,3% mais barata que a nova Ninja 250 (2013), no Japão.



Kawasaki Z250 (Foto: Divulgação)


Cara de moto grande
As influências da Z800 sobre a Z250 são muito grandes, o que fica latente em seu farol dianteiro, praticamente uma réplica de sua irmã maior. As diferenças visuais começam nas aletas laterais, maiores na Z250 e passa pelo escape, rodas e a traseira, idênticos ao da Ninja 300. Com peso declarado em ordem de marca – com todos fluídos – de 169 kg, a Z250 é equipada com o mesmo motor da nova geração da Ninja 250, vendida na Ásia.


Este bicilíndrico, com pistões paralelos, de 246 cm³ tem refrigeração líquida e injeção eletrônica. De acordo com a fabricante, o motor rende 32 cavalos de potência máxima e 2,1 kgfm de torque – valores idênticos ao da Ninjinha - veja vídeo da pequena esportiva ao lado. Ainda há pequenas alterações no conjunto da Z250, comparando à Ninja; ela é mais curta, com 2.015 mm de comprimento total, frente a 2.020 mm da Ninja 250. O ângulo de inclinação do conjunto suspensão dianteira/guidão também é menor.

Somado ao guidão mais alto, deve resultar em uma pilotagem mais confortável na Z250. Enquanto a Ninja 250 possui ergonomia mais esportiva, a proposta mais urbana da Z fez a marca realizar alterações para incrementar seu conforto.



Kawasaki Z250 (Foto: Divulgação)



Opções de 250/300 cilindradas no Brasil
O mercado brasileiro conta atualmente com algumas opções de motos de 250/300 cilindradas de caráter urbano, como é o caso de Honda CB 300R, Yamaha Fazer 250 e Dafra Next 250, todas de motores monocilíndricos. Já a Kasinski Comet GT 250 é bicilíndrica com pistões dispostos em "V".


                                                                                                                            

                                                                    CB 300R    


Fazer 250
   


       Next 250   




            Comet GT 250 




Nenhum comentário:

Postar um comentário